INSTRUÇÕES DE USO:
PRAGAS/DOSES: BAC CONTROL WP é um inseticida microbiológico, indicado para aplicação foliar para o controle das pragas descritas no quadro abaixo.
CULTURAS | PRAGAS | Dose | Volume de calda (L/ha) | |
Nome comum | Nome científico | |||
Curuquerê; | Alabama argillacea | 250 a 500g/ha | 150 - 300 | |
Lagarta-da-soja | ||||
Lagarta- | ||||
desfolhadora, | Anticarsia gemmatalis | 125 a 250 g/ha | 150-200 | |
Lagarta-da-soja | ||||
Lagarta-da- | ||||
couve, Curuquerê-da- | Ascia monuste orseis | 60g / 100L de água | 400 - 600 | |
couve | ||||
Lagarta-do- | ||||
coqueiro, Lagarta-das | Brassolis sophorae | 60g / 100L de água | 400 - 500 | |
palmeiras | ||||
Lagarta-da-alfafa | Colias lesbia pyrrhothea | 500g/ha | 200 | |
Broca-das- | Diaphania hyalinata | 100g / 100L de | 500 | |
curcubitáceas | água | |||
Broca-das- | Diaphania nitidalis | 100g / 100L de | 500 | |
Em todas as | curcubitáceas | água | ||
Eacles imperialis magnífica | 250 a 500g/ha | 200 - 400 | ||
culturas com | Lagarta-dos- | |||
ocorrência do alvo | cafezais | |||
Bicho-furão | Ecdytolopha aurantiana | 50g / 100L de água | 2000 | |
biológico | ||||
Mandarová, | Erinniys ello | 250 a 500g/ha | 200-300 | |
Gervão | ||||
Lagarta-da- | Helicoverpa armigera | 500 a 750g/ha | 150 - 300 | |
espiga-do-milho | ||||
Broca-grande- | ||||
do-fruto, Broca- grande-do- | Helicoverpa zea | 60g / 100L de água | 500 - 600 | |
tomate | ||||
Lagarta-das- | Heliothis virescens | 250 a 500g/ha | 200 - 300 | |
maçãs | ||||
Mandarová-do- | Manduca sexta paphus | 250 a 500g/ha | 200 | |
fumo | ||||
Curuquerê-dos- | Mocis latipes | 250 a 600g/ha | 200 - 300 | |
capinzais | ||||
Traça-das- | Plutella xylostella | 60g / 100L de água | 400 - 600 | |
crucíferas |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Lagarta-militar | Spodoptera frugiperda | 250 a 600g/ha | 200 - 300 |
Lagarta- Thyrinteina | Thyrinteina arnobia | 1000 a 1500g/ha | 200 - 300 | |
Lagarta-mede- palmo, Falsa- medideira-da- couve | Trichoplusia ni | Para culturas olerícolas: 60g / 100L de água | 150 - 600 | |
Para cultura de grãos: 250 a 500g/ha |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Spodoptera frugiperda | Lagarta-militar | Ver detalhes |
Efetuar o tratamento sempre no início do aparecimento das pragas, e repetir sempre que necessário. Em caso de chuva após o tratamento, repetir a aplicação.
O BAC-CONTROL WP® deve ser aplicado através de pulverização, fazendo uma pré mistura antes de colocar o produto no pulverizador. Pulverizar uniformemente procurando atingir toda a planta.
O BAC-CONTROL WP® deve ser reaplicado com intervalos de 7 a 10 dias, repetindo-se em caso de chuva. Usar sempre um espalhante adesivo, seguindo as recomendações do fabricante.
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de qualquer outra substância que possa ser letal ao microrganismo contido no produto, para não prejudicar a eficiência do mesmo. O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do BAC CONTROL WP deve estar limpo de resíduos de outro agroquímicos.
Preparar a calda imediatamente antes da aplicação.
Encher pela metade o tanque auxiliar.
Fazer funcionar lentamente o agitador ou mexer manualmente, ir jogando aos poucos a quantidade desejada de BAC-CONTROL WP®
Completar o volume do tanque, adicionando água lentamente e sempre com urna moderada agitação.
Durante a pulverização, deve-se procurar manter uma agitação mínima.
Aplicação terrestre:
Recomenda-se o uso de pulverizadores manuais, motorizados ou acoplados a tratores, com bicos cônicos tipo D8 e D9 ou leque XR ou outro que promovam uma cobertura homogênea sobre a cultura, conforme as recomendações do fabricante. Utilizar volume de calda de acordo com a cultura e tamanho das plantas, de forma a obter uma boa cobertura.
Aplicação aérea:
Utilizar aeronaves agrícolas equipadas com barras de bicos cônicos ou “micronair”. Deve-se adequar o equipamento para trabalhar com um volume de calda de 10 – 40 L/ha e um tamanho de gotas de 100 a 200 micra. A aplicação deverá ser feita de forma a cobrir a área de maneira uniforme, sendo a altura de voo de 2 a 4 metros. Respeitar as condições de velocidade do vento inferior a 8 km/h e evitar temperaturas altas e umidade relativa maior que 70%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar na área antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação do produto.
PRAGAS/DOSE:
BAC CONTROL MAX WP é um inseticida microbiológico, indicado para aplicação foliar para o controle das pragas descritas no quadro abaixo.
CULTURAS | PRAGAS | DOSE | VOLUME DE CALDA (L/ha) | |
Nome comum | Nome científico | |||
Curuquerê | Alabama argillacea | 125 a 250 g/ha | 200-300 | |
Lagarta-desfolhadora, | Anticarsia gemmatalis | 125 a 250 g/ha | 150-200 | |
Lagarta-da-soja | ||||
Lagarta-da-couve, | Ascia monuste orseis | 30 g/100 litros de | 400-600 | |
Curuquerê-da-couve | água | |||
Lagarta-do-coqueiro, | Brassolis sophorae | 30 g/100 litros de | 400-500 | |
Lagarta- das palmeiras | água | |||
Lagarta-da-alfafa | Colias lesbia pyrrhothea | 250 g/ha | 200 | |
Broca-das-curcubitáceas | Diaphania nitidalis | 50 g/100 litros de | 500 | |
Diaphania hyalinata | água | |||
Lagarta-dos-cafezais | Eacles imperialis magnífica | 125 a 250 g/ha | 200-400 | |
Bicho-furão | Ecdytolopha aurantiana | 25 g/100 litros de | 2000 | |
Em todas as | água | |||
Mandarová, Gervão | Erinnyis ello | 125 a 250 g/ha | 200-300 | |
culturas de | ||||
ocorrência do | ||||
alvo biológico. | ||||
Lagarta-da-espiga-do-milho | Helicoverpa armigera | 250 a 375 g/ha | 150-300 | |
Broca-grande-do- fruto,Broca-grande-do- tomate | Helicoverpa zea | 30 g/100 litros de água | 500-600 | |
Lagarta-das-maçãs | Heliothis virescens | 125 a 250 g/ha | 200-300 | |
Mandarová-do-fumo | Manduca sexta paphus | 125 a 250 g/ha | 200 | |
Curuquerê-dos-capinzais | Mocis latipes | 125 a 300 g/ha | 200-300 | |
Traça-das-crucíferas | Plutella xylostella | 30 g/100 litros de | 400-600 | |
água | ||||
Lagarta-militar | Spodoptera frugiperda | 125 a 300 g/ha | 200-300 | |
Lagarta-Thyrinteina | Thyrinteina arnobia | 0,5 a 0,75 kg/ha | 200-300 |
Lagarta-mede-palmo, Falsa- medideira-da-couve | Trichoplusia ni | Para culturas olerícolas: 30 g/100 litros de água | 150-600 | |
Para cultura de grãos: 125 a 250 g/ha | 150-600 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Ascia monuste orseis | Curuquerê-da-couve, Lagarta-da-couve | Ver detalhes |
Efetuar o tratamento sempre no início do aparecimento das pragas, e repetir sempre que necessário. Em caso de chuva após o tratamento, repetir a aplicação.
O BAC CONTROL MAX WP deve ser aplicado através de pulverização, fazendo uma pré mistura antes de colocar o produto no pulverizador. Pulverizar uniformemente procurando atingir toda a planta.
O BAC CONTROL MAX WP deve ser reaplicado com intervalos de 7 a 10 dias repetindo-se em caso de chuva. Usar sempre um espalhante adesivo, seguindo as recomendações do fabricante.
Aplicação terrestre:
Recomenda-se o uso de pulverizadores manuais, motorizados ou acoplados a tratores, com bicos cônicos tipo D8 e D9 ou leque XR.
Aplicação aérea:
Cultura do eucalipto: Utilizar aeronaves agrícolas equipadas com barras de bicos cônicos ou “micronair”. Deve-se adequar o equipamento para trabalhar com um volume de calda de 10 – 40 L/ha e um tamanho de gotas de 100 a 200 micra. A aplicação deverá ser feita de forma a cobrir a área de maneira uniforme, sendo a altura de voo de 2 a 4 metros. Respeitar as condições de velocidade do vento inferior a 8 km/h e evitar temperaturas altas e umidade relativa maior que 70%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
Preparo da calda
Preparar a calda imediatamente antes da aplicação.
Encher pela metade o tanque auxiliar.
Fazer funcionar lentamente o agitador ou mexer manualmente, ir jogando aos poucos a quantidade desejada de BAC CONTROL MAX WP.
Completar o volume do tanque, adicionando água lentamente e sempre com urna moderada agitação.
Durante a pulverização, deve-se procurar manter uma agitação mínima.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar na área antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação do produto.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Deois flavopicta | Cigarrinha das pastagens | Ver detalhes |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Fusarium solani f.sp. phaseoli | Podridão radicular seca | Ver detalhes |
Virumix WP é um inseticida microbiológico à base de Baculovírus (SfMNPV) que atua no controle da Lagarta-do- cartucho-do-milho (Spodoptera frugiperda). A fase larval de 1 a 8 dias (no máximo 1 cm) é a mais suscetível à infecção viral. Produto indicado para o controle de Lagarta-do-cartucho-do-milho (Spodoptera frugiperda), em qualquer cultura na qual ocorra. Eficiência comprovada para a cultura do milho.
Cultura | Alvo biológico | Dose | Volume de Calda (L) | Número de aplicações | Época e intervalo de aplicação |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Spodoptera frugiperda (lagarta-do- cartucho-do- milho) | 50g/ha (3x1011 corpos de inclusão virais/ha) | 150 | 2 | A aplicação deve ser realizada entre 10 e 15 dias após a germinação e uma possível segunda aplicação entre 17 e 22 dias após a germinação. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Spodoptera frugiperda | Lagarta-militar | Ver detalhes |
As aplicações devem ser feitas nas horas mais frescas do dia, de preferência na parte da manhã ou à tarde em condições de temperatura inferior a 30 °C, umidade relativa do ar acima de 70% e ventos abaixo de 3 km/h, para diminuir perdas por deriva e/ou evaporação.
O produto pode ser aplicado em forma de pulverização através de equipamentos convencionais de aplicação aérea ou terrestre. A eficiência do produto depende do estágio de desenvolvimento das lagartas (tamanho ideal de até 1 cm) e da cobertura homogênea da planta (folhas e estruturas reprodutivas vegetais) durante a aplicação.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra equipados com bicos de jato cônico vazio série D com difusores adequados ou bicos leque, com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas de 100 a 200 micra, de modo a se obter uma boa cobertura das plantas na pulverização. Recomenda-se utilizar 150 L/ha de volume de calda.
Avião agrícola, equipado com barra de bicos cônicos ou micronair, altura de voo de 2 a 4 metros, pressão de 30 a 50 lb/pol2, volume de calda de 20 a 40 L/ha, velocidade do vento menor que 8 km/hora e UR do ar maior que 70%.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 4 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para a aplicação do produto.
Produto Fitossanitário com Uso Aprovado pela
Agricultura Orgânica
Cor da faixa: branca
AUIN CANA WP é um inseticida e acaricida microbiológico de contato, indicado para aplicação em pulverização de plantas e solos para o controle de mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus), ácaro-rajado (Tetranychus urticae), cigarrinha-do- milho (Dalbulus maidis), gorgulho-da-cana (Sphenophorus levis) e broca-do-café (Hypothenemus hampei).
Cultura | DOENÇA | Dose(s) do produto comercial | Observações | |
Nome comum | Nome científico | |||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico * | Mosca branca | Bemisia tabaci raça B | 0,75 a 1,5 kg p.c/ha | Reaplicar com intervalo de 14 dias. Aplicar com pulverizadores tratorizados de barra ou pingente. |
Moleque da Bananeira | Cosmopolites sordidus | 0,5 a 1,0 kg p.c/ha (100 iscas/ha) | Utilizar isca de pasta fúngica do tipo ‘telha’ com 50 mL de pasta fúngica por isca (1 x 109 con/ml de pasta). Iscas tipo telha – prepara uma pasta misturando 50g do produto com um pouco de água limpa. Cortar porções do pseudo caule remanescente da colheita da bananeira, com 50cm de comprimento. Partir ao meio e pincelar a pasta na superfície cortada, deixando-a em contato com o solo. | |
Ácaro rajado | Tetranychus urticae | 0,1 a 0,2 kg p.c/ha | Realizar aplicações em baixas infestações da praga com umidade relativa elevada, visando a parte inferior da folha. Intervalo de aplicação: 3 a 4 dias. | |
Cigarrinha do milho | Dalbulus maidis | 0,8 a 1,6 kg p.c/ha | Quando for constatada a presença da praga, realizar entre 1 a 3 aplicações, dependendo do nível de infestação encontrado. | |
Gorgulho- da-cana | Sphenophorus levis | 0,72 a 1,44 kg p.c/ha | Quando for constatada presença de adultos da praga na área, realizar única aplicação após 1 mês da colheita da cultura. Aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas com bico leque. | |
Broca- do-café | Hypothenemus hampei |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Sphenophorus levis | Bicudo da cana-de-açúcar, Gorgulho-da-cana | Ver detalhes |
Vide tabela em MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Iniciar as aplicações quando o resultado do
monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e
umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de
chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto.
Mosca-branca (Bemisia tabaci Raça B): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com pulverizador. As aplicações deverão ser feitas visando à face inferior das folhas onde se encontram as pragas. A aplicação deve ser realizada, através de pulverizadores de barra, com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição a raios ultravioletas e a temperatura elevada.
Moleque da Bananeira (Cosmopolites sordidus): Diluir o produto em água formando uma pasta homogênea. Aplicar a pasta sobre toda a superfície de iscas-atrativas (tipo telha ou queijo).
Distribuir na base das plantas 100 iscas/há, mantendo-as com a superfície tratada voltada para o solo. Substituir as iscas em intervalos de 15 dias, observando o limite máximo de 3 aplicações.
Ácaro Rajado (Tetranychus urticae): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com pulverizadores de barra com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição e raios ultravioletas e temperaturas de 27ºC ou presença de ventos fortes. Devido ao hábito do ácaro, pulverizar de baixo para cima, com jato dirigido para a face inferior das folhas, imediatamente após o surgimento da praga, em 6 pulverizações a cada 3 a 4 dias.
Cigarrinha do milho (Dalbulus maidis): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado), com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição e raios ultravioletas e temperaturas de 27ºC ou presença de ventos fortes. O produto deve ser aplicado diretamente sobre a praga alvo.
Gorgulho-da-cana (Sphenophorus levis): Diluir o produto em água, aplicando-se 70% do volume da calda no corte da soqueiras (jato dirigido) e o restante sobre as plantas, com bico leque.
Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área.
Broca-do-café (Hypothenemus hampei): Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto.
Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Número de plantas por hectare | Dose por hectare (L/ha) | |
Mínima | Máxima | |
Até 5.000 | 0,25 | 0,5 |
Entre 5.000 e 10.000 | 0,45 | 0,9 |
Entre 10.000 e 15.000 | 0,65 | 1,3 |
Entre 15.000 e 20.000 | 0,85 | 1,7 |
Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus hampei (broca-do-café) e a sua eficiência varia em função:
do nível de infestação pela broca - apresenta maior eficiência quando aplicado sob níveis de infestação baixos;
da dose utilizada - doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais baixas, o fungo normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos que, durante este período, podem perfurar os novos frutos e produzir descendentes, caso encontrem as condições apropriadas para isto);
da distribuição dos conídios - uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em folhas e frutos, cria uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha em busca de um novo fruto para perfurar, sendo esta a principal forma de contaminação do inseto;
das condições ambientais - o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas elevadas e à umidade relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias seguintes a ela (aplicações no final da tarde ou à noite favorecem a adesão e a germinação dos conídios);
do tempo após a aplicação - uma redução na eficiência do fungo pode ser observada a partir dos 30 dias após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis a ele, a redução pode ocorrer antes disso.
A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie Coffea canephora (café robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um ataque mais severo. Frutos remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para a multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão, as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo sustentável da broca.
Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele tende a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros. Como o seu comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação, os quais devem ser rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por toda a área. A velocidade de infestação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações e pela maior quantidade de frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.
Monitoramento do alvo biológico:
O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.
O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o ataque da broca.
Para o monitoramento, recomenda-se: - Dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo; - Iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada). Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição; - Realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-lo com periodicidade quinzenal; - Manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma infestação mais acentuada.
O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões: - Com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação; - Limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos vegetais; - Adjacentes ao terreiro
de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos que estão secando e voam para infestar novos frutos próximos; - Nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).
O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto por evaporação.
Limpar muito bem o tanque/bicos de pulverização para eliminar resíduos de inseticidas, herbicidas ou fungicidas químicos, que possam danificar o ingrediente ativo biológico.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o LMR para este produto.
Não entrar na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse periodo, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
Culturas | Doenças Nome comum (Nome Científico) | Doses | Volume de calda | Nº máximo de aplicações | |
Terrestre | Aéreo | ||||
Alface | Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) | 100 - 150 g/100 L de água ou 1,0 - 1,5 kg/ha | 1.000 L/ha | - | 3 |
Algodão (tratamento de sementes deslintadas) | Tombamento ou Damping-off (Rhizoctonia solani) | 150 - 300 g/100 kg de sementes | - | - | 1 |
Algodão (aplicação foliar) | Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) | 1,5 - 2,0 kg/ha | 200 a 300 L/ha | 20 a 40 L/ha | 3 |
Alho | Podridão-branca (Sclerotium cepivorum) | 200 g/100 kg de bulbilhos | - | - | 1 |
Batata | Pinta-preta (Alternaria solani) | 75 - 150 g/100 L de água ou 0,75 - 1,5 kg/ha e/ou 2 kg/ha - Via Pivot Central | 1.000 L/ha | - | 2 |
Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) | 100 - 150 g/100 L de água ou 1,0 - 1,5 kg/ha e/ou 2 kg/ha - Via Pivot Central | 2 | |||
Rhizoctoniose (Rhizoctonia solani) | 2,0 - 3,0 kg/ha no sulco de plantio ou 1,5 kg/ha no sulco de plantio + 1,5 kg/ha antes da amontoa | 300 a 600 L/ha | - | 1 | |
Cebola | Mancha-púrpura (Alternaria porri) | 100 - 150 g/100 L de água ou 1,0 - 1,5 kg/ha | 1.000 L/ha | - | 3 |
Queima-das-pontas (Botrytis cinerea) | |||||
Cenoura | Queima-das-folhas (Alternaria dauci) | 100 - 150 g/100 L de água ou 0,8 - 1,2 kg/ha | 800 L/ha | - | 3 |
Feijão | Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) | 100 - 150 g/100 L de água ou 1,0 - 1,5 kg/ha e/ou 2 kg/ha - Via Pivot Central | 1.000 L/ha | - | 2 |
Gladíolo | Podridão-da-flor (Botrytis gladiolorum) | 150 g/100 L de água (Imersão de bulbos) | - | - | 1 |
Melancia | Crestamento-gomoso-do-caule (Didymella bryoniae) | 100 - 150 g/100 L de água | 400 a 1.100 L/ha | - | 3 |
Antracnose (Colletotrichum orbiculare) | |||||
Melão | Crestamento-gomoso-do-caule (Didymella bryoniae) | 100 - 150 g/100 L de água | 800 a 1.000 L/ha | - | 3 |
Antracnose (Colletotrichum orbiculare) | |||||
Morango | Mofo-cinzento (Botrytis cinerea) | 50 - 100 g/100 L de água ou 0,5 - 1,0 kg/ha | 1.000 L/ha | - | 3 |
Rosa | Mofo-das-flores (Botrytis cinerea) | 100 - 150 g/100 L de água | 800 L/ha | - | 2 |
Soja | Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) | 1,0 kg/ha | 200 L/ha | 20 a 40 L/ha | 2 |
Culturas | Doenças Nome comum (Nome Científico) | Doses | Volume de calda | Nº máximo de aplicações | |
Terrestre | Aéreo | ||||
Tomate (envarado) | Pinta-preta (Alternaria solani) | 100 - 150 g/100 L de água ou 1,0 - 1,5 kg/ha | 1.000 L/ha | - | 3 |
Tomate (industrial) | Podridão (Sclerotinia sclerotiorum) | 1,0 - 1,5 kg/ha e/ou 2 kg/ha - Via Pivot Central | |||
Uva | Mofo-cinzento (Botrytis cinerea) | 150 - 200 g/100 L de água | 500 - 1.500 L/ha | - | 2 |
Para as culturas de Feijão, Batata e Tomate rasteiro (industrial) pode-se fazer a aplicação na dose de 2,0
kg/ha do produto diluído na água de irrigação - Via Pivot Central.
Para as culturas do Morango, Cebola, Alface, Feijão e Tomate recomenda-se o volume de calda de até
1.000 litros de calda por hectare.
Para a cultura da Cenoura, utilizar um volume de 800 litros de calda por hectare.
Batata (aplicação no sulco de plantio): poderá ser feita, em uma única aplicação, no sulco de plantio sobre a batata-semente (2,0 - 3,0 kg/ha) ou em duas vezes, sendo a primeira no sulco de plantio (1,5 kg/ha) sobre a batata-semente e a segunda aplicação antes da amontoa (1,5 kg/ha) gastando-se de 300 a 600 litros de calda/hectare.
Na cultura do Melão, cultivado em ambiente protegido, aplicar de forma a cobrir toda área foliar, utilizando 800 - 1000 L/ha de calda. Fazer no máximo 3 aplicações.
Soja: as aplicações devem ser iniciadas de forma preventiva, ou logo aos primeiros sintomas do aparecimento da doença. Devem-se fazer duas aplicações, sendo a primeira no início do florescimento e a segunda de 10 a 12 dias após a primeira aplicação, utilizando-se 200 litros de volume de calda por hectare. Considerando-se que o mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) é um fungo presente no solo, deve ser aplicado o SUMILEX 500 WP dando cobertura uniforme em todas as partes aéreas das plantas, e principalmente dirigindo o jato de pulverização para a região do colo das plantas. Realizar no máximo 2 aplicações.
Recomenda-se fazer as aplicações intercaladas com produtos com modo de ação diferente registrados para o controle do mofo-branco, para dificultar o aparecimento da resistência do fungo aos fungicidas.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Alface | Sclerotinia sclerotiorum | Mofo-branco, Podridão-de-Sclerotinia | Ver detalhes |
Algodão | Rhizoctonia solani | Damping-off, Tombamento | Ver detalhes |
Alho | Sclerotium cepivorum | Podridão-branca | Ver detalhes |
Batata | Sclerotinia sclerotiorum | Mofo-branco, Podridão-de-Sclerotinia | Ver detalhes |
Cebola | Botrytis cinerea | Mofo-cinzento, Podridão-da-flor | Ver detalhes |
Cenoura | Alternaria dauci | Mancha-de-Alternaria, Queima-das-folhas | Ver detalhes |
Feijão | Sclerotinia sclerotiorum | Mofo-branco, Podridão-de-Sclerotinia | Ver detalhes |
Gladíolo | Botrytis gladiolorum | Crestamento, Podridão-da-flor | Ver detalhes |
Maçã | Botryosphaeria dothidea | Podridão-branca, Seca-do-ramo | Ver detalhes |
Melancia | Colletotrichum orbiculare | Antracnose, Podridão-amarga | Ver detalhes |
Melão | Didymella bryoniae | Crestamento-gomoso-do-caule, Podridão-amarga | Ver detalhes |
Morango | Botrytis cinerea | Mofo-cinzento, Podridão-da-flor | Ver detalhes |
Pessego | Monilinia fructicola | Podridão-parda | Ver detalhes |
Rosa | Botrytis cinerea | Mofo-cinzento, Podridão-cinzenta-dos-botões, Podridão-da-flor | Ver detalhes |
Soja | Sclerotinia sclerotiorum | Mofo-branco, Podridão-de-Sclerotinia | Ver detalhes |
Tomate | Sclerotinia sclerotiorum | Mofo-branco, Podridão-de-Sclerotinia | Ver detalhes |
Uva | Botrytis cinerea | Mofo-cinzento, Podridão-da-flor | Ver detalhes |
Aplicar na forma de pulverizações terrestres, utilizando pulverizador costal manual ou motorizado ou de barra tratorizado, dotados de bicos cônicos, procurando dar uma cobertura uniforme às plantas.
A densidade das gotas deve estar no mínimo entre 50 - 70 gotas/cm2, com 250 micra;
O sistema de agitação no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação;
Com relação às condições climáticas, deve-se procurar aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando ventos acima de 10 km/h, temperaturas superiores a 27°C e umidade relativa inferior a 70%, visando ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
Manter sempre a barra de 30 - 50 cm acima da cultura verificando sempre se o jato está atingindo adequadamente o alvo.
Utilizar, de preferência, bicos da série D, (D2 a D6), ou da série X (X2 a X4), que permitam aplicações em alto volume.
Distância entre bicos: 30 - 50 cm.
A pressão de aplicação deve estar entre 100 - 150 lb/pol2.
Para as culturas Algodão, Feijão e Soja: Considerando-se que o mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) é um fungo presente no solo, deve ser aplicado o SUMILEX 500 WP dando cobertura uniforme em todas as partes aéreas das plantas, e principalmente dirigindo o jato de pulverização para a região do colo das plantas.
Utilizar barra/bico ou atomizador rotativo Micronair.
Volume de aplicação: 20 - 40 L/ha de calda/ha.
Altura do Voo:
Com barra = 2 - 3 m acima da cultura Com Micronair = 3 - 4 m acima da cultura.
Largura da faixa de deposição efetiva: Com barra = 15 m.
Com Micronair = 18 a 20 m.
Tamanho/densidade de gotas: 100 - 120 micra, com mínimo de 40 gotas/cm2
No caso de barra, usar bicos cônicos pontas D6 a D12, Discos (Core inferior a 45°)
No caso do Micronair, o número de atomizadores pode variar conforme o tipo do equipamento (AU 3000 ou AU 5000 ou outro) e tipo da aeronave. Para o ajuste da unidade restritora variável (VRU), pressão e ângulo das pás, seguir a tabela sugerida pela fabricante.
O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda aplicação.
Culturas | Intervalo de Segurança |
Alface | 3 dias |
Algodão (sementes) | (1) |
Algodão (aplicação foliar) | 30 dias |
Alho | (1) |
Batata (foliar) | 7 dias |
Batata (solo) | 100 dias |
Cebola | 3 dias |
Cenoura | 7 dias |
Feijão | 14 dias |
Gladíolo | U.N.A. |
Melancia | 7 dias |
Melão | 14 dias |
Morango | 1 dia |
Rosa | U.N.A. |
Soja | 30 dias |
Tomate | 3 dias |
Uva | 7 dias |
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
U.N.A. = Uso Não Alimentar
O intervalo de reentrada é de 24 horas. Mantenha afastados da área de aplicação crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas. Caso necessite entrar na área tratada antes de 24 horas ou se as partes tratadas estiverem úmidas, use avental impermeável, luvas e botas de borracha e óculos protetores.
CULTURA | ALVOS BIOLÓGICOS CONTROLADOS | DOSE DO PRODUTO COMERCIAL | VOLUME DE CALDA | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | |
TERRESTRE | AÉREO | ||||
Abóbora | Míldio Pseudoperonospora cubensis | 2,0 kg/ha | 400 – 1000 L/ha | - | 4 |
Algodão | Ramularia Ramularia areola | 1,5 – 3,0 kg/ha | 200 L/ha | - | 3 |
Alho | Ferrugem Puccnia allii | 2,5 – 3,0 kg/ha | 400 – 1000 L/ha | - | 10 |
Mancha-púrpura Alternaria porri | |||||
Amendoim | Cercosporiose Cercospora arachidicola | 2,0 kg/ha | 300 – 600 L/ha | - | 3 |
Arroz | Brusone Pyricularia grisea | 4,5 kg/ha | 400 - 600 L/ha | 30 L/ha | 2 |
Mancha-parda Bipolaris oryzae | 2,0 – 4,5 kg/ha | ||||
Banana | Sigatoka-amarela Mycosphaerella musicola | 2,0 kg/ha | 200 L/ha | - | 5 |
Batata | Pinta-preta Alternari solani | 3,0 kg/ha | 800 – 1000 L/ha | - | 4 |
Requeima Phytophthora infestans | |||||
Berinjela | Pinta-preta-grande Alternaria solani | 3,0 kg/ha | 600 – 1000 L/ha | - | 5 |
Beterraba | Mancha-cercospora Cercospora beticola | 2,0 – 3,0 kg/ha | 400 – 1000 L/ha | - | 4 |
Brócolis | Míldio Peronospora parasitica | 2,0 – 3,0 kg/ha | 500 – 1000 L/ha | - | 4 |
Mancha-de-alternária Alternaria brassicae | |||||
Café | Ferrugem-do-cafeeiro Hemileia vastatrix | 4,0 – 5,0 kg/ha | 400 L/ha | - | 3 |
Cebola | Mancha-púrpura Alternaria porri | 2,5 – 3,0 kg/ha | 600 – 1000 L/ha | - | 12 |
Míldio Peronospora destructor |
CULTURA | ALVOS BIOLÓGICOS CONTROLADOS | DOSE DO PRODUTO COMERCIAL | VOLUME DE CALDA | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | |
TERRESTRE | AÉREO | ||||
Cenoura | Mancha-de-alternária Alternaria dauci | 2,0 – 3,0 kg/ha | 600 – 900 L/ha | - | 10 |
Citros | Ácaro-da-falsa- ferrugem Phyllocoptruta oleivora | 150 g/100 litros de água | 5-15 litros de calda/planta | - | 4 |
Melanose Diaporthe citri | 200 a 250 g/ 100 litros de água | ||||
Verrugose Elsinoe australis | |||||
Antracnose Colletotrichum gloeosporioides | |||||
Couve | Míldio Peronospora parasitica | 2,0 – 3,0 kg/ha | 500 – 1000 L/ha | - | 4 |
Mancha-de-alternária Alternaria brassicae | |||||
Couve-flor | Míldio Peronospora parasitica | 2,0 – 3,0 kg/ha | 500 – 1000 L/ha | - | 4 |
Mancha-de-alternária Alternaria brassicae | |||||
Cravo | Ferrugem Uromyces dianthi | 200 g/100 litros de água | 400 – 1000 L/ha | - | 12 |
Crisântemo | Ferrugem Puccinia chrisanthemi | 200 g/100 litros de água | 400 – 1000 L/ha | - | 12 |
Ervilha | Mancha-de-ascochyta Ascochyta pisi e Ascochyta pinodes | 2,0 kg/ha | 300 – 500 L/ha | - | 5 |
Feijão | Antracnose Colletotrichum lindemuthianum | 2,0 – 3,0 kg/ha | 400 – 1000 L/ha | 30 L/ha | 5 |
Ferrugem Uromyces appendiculatus | |||||
Mancha-angular Phaeisariopsis griseola | |||||
Feijão- vagem | Antracnose Colletotrichum lindemuthianum | 200 g/100 litros de água | 400 – 1000 L/ha | - | 5 |
Ferrugem Uromyces appendiculatus | |||||
Figo | Ferrugem Cerotelium fici | 200 g/100 litros de água | 0,5-2,0 litros de calda/planta | - | 3 |
CULTURA | ALVOS BIOLÓGICOS CONTROLADOS | DOSE DO PRODUTO COMERCIAL | VOLUME DE CALDA | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | |
TERRESTRE | AÉREO | ||||
Fumo | Mofo-azul Peronospora tabacina | 2 g/10 m2 de canteiro | 400-1000 mL/10m2 | - | 3 |
Gladíolo | Podridão-da-flor Botrytis gladiolorum | 200 g/100 litros de água | 400 – 1000 L/ha | - | 12 |
Maçã | Sarna Venturia inaequalis | 200 g/100 litros de água | 400 – 1000 L/ha | - | 7 |
Podridão-amarga Colletotrichum gloeosporioides | 0,5-2,0 litros de calda/planta | ||||
Mamão | Antracnose Colletotrichum gloeosporioides | 200 g/100 litros de água | 1000L/ha | - | 4 |
Manga | Antracnose Colletotrichum gloeosporioides | 200 g/100 litros de água | 3,0-15,0 litros de calda/planta | - | 3 |
Melancia | Antracnose Colletotrichum orbiculare | 200 g/100 litros de água | 500 – 1000 L/ha | - | 5 |
Míldio Pseudoperonospora cubensis | |||||
Melão | Antracnose Colletotrichum orbiculare | 200 g/100 litros de água | 500 – 1000 L/ha | - | 4 |
Milho | Mancha-de- Phaeosphaeria Phaeosphaeria maydis | 1,5 – 3,0 kg/ha | 250 L/ha | - | 3 |
Pepino | Antracnose Colletotrichum orbiculare | 2,5 – 3,0 kg/ha | 400 – 1000 L/ha | - | 3 |
Pêssego | Podridão-parda Monilinia fructicola | 200 g/100 litros de água | 1,0-4,0 litros de calda/planta | - | 5 |
Ferrugem Tranzchelia pruni- spinosae | |||||
Pimentão | Requeima Phytophthora capsici | 3,0 kg/ha | 400 – 1000 L/ha | - | 6 |
Antracnose Colletotrichum gloeosporioides | |||||
Cercosporiose Cercospora melangena | |||||
Repolho | Míldio Peronospora parasitica | 2,0 – 3,0 kg/ha | 500 – 1000 L/ha | - | 4 |
Mancha-de-alternária Alternaria brassicae |
CULTURA | ALVOS BIOLÓGICOS CONTROLADOS | DOSE DO PRODUTO COMERCIAL | VOLUME DE CALDA | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | |
TERRESTRE | AÉREO | ||||
Rosa | Mancha-das-folhas Diplocarpon rosae | 200 g/100 litros de água | 400 – 1000 L/ha | - | 12 |
Soja | Mancha-parda Septoria glycines | 1,5 – 3,0 kg/ha | 200 L/ha | - | 3 |
Crestamento-foliar Cercospora kikuchii | 3 | ||||
Ferrugem-da-soja Phakopsora pachyrhizi | 2 | ||||
Tomate | Pinta-preta Alternari solani | 3,0 kg/ha | 800 – 1200 L/ha | - | 4 |
Requeima Phytophthora infestans | |||||
Septoriose Septoria lycopersici | 12 | ||||
Trigo | Brusone Pyricularia grisea | 2,5 kg/ha | 200-300 L/ha | 30 L/ha | 3 |
Ferrugem-da-Folhas Puccinia triticina | |||||
Helmintosporiose Bipolaris sorokiniana | |||||
Uva | Antracnose Elsinoe ampelina | 250 g/100 litros de água | 1000 L/ha | - | 4 |
Míldio Plasmopara viticola | |||||
Podridão Amarga Greeneria uvicola | 250 a 350 g/100 litros de água | 600-2000 L/ha | 8 | ||
Escoriose Phomopsis viticola | |||||
Mofo-cinzento Botrytis cinerea |
total de 3 aplicações. Utilizar o menor intervalo em condições altamente favoráveis para a doença. Realizar no máximo 3 aplicações.
aplicações. Utilizar a maior dose e menor intervalo em condições altamente favoráveis para a doença. Realizar no máximo 5 aplicações.
condições mais favoráveis para a doença. Realizar no máximo 3 aplicações para Mancha-parda e Crestamento-foliar e no máximo 2 aplicações no mesmo ciclo da cultura para a Ferrugem- da-soja.
Para controle da brusone, realizar a primeira aplicação no início do espigamento, repetindo mais 2 aplicações com intervalos de 10 dias. Realizar no máximo 3 aplicações.
5 a 10 cm. Repetir a cada 6-10 dias até a formação dos frutos. Realizar no máximo 04 aplicações por ciclo. Para podridão-amarga, escariose e mofo-cinzento iniciar as aplicações no início da brotação, repetindo a intervalos de 7-15 dias, utilizando intervalos menores e doses maiores em condições mais favoráveis para as doenças. O volume de aplicação varia em função do porte da planta e do sistema de condução. Realizar no máximo 8 aplicações.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Abóbora | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Alho | Puccinia allii | Ferrugem | Ver detalhes |
Amendoim | Cercospora arachidicola | Cercosporiose, Mancha-castanha | Ver detalhes |
Arroz | Pyricularia grisea | Brusone | Ver detalhes |
Banana | Mycosphaerella musicola | Mal-de-Sigatoka, Sigatoka-amarela | Ver detalhes |
Batata | Alternaria solani | Pinta-preta, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
Berinjela | Alternaria solani | Mancha-de-Alternaria, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
Beterraba | Cercospora beticola | Cercosporiose, Mancha-das-folhas | Ver detalhes |
Brócolis | Peronospora parasitica | Míldio | Ver detalhes |
Café | Hemileia vastatrix | Ferrugem, Ferrugem-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Cebola | Peronospora destructor | Cinza, Míldio | Ver detalhes |
Cenoura | Alternaria dauci | Mancha-de-Alternaria, Queima-das-folhas | Ver detalhes |
Citros | Phyllocoptruta oleivora | Ácaro-da-falsa-ferrugem, Ácaro-da-mulata | Ver detalhes |
Couve | Peronospora parasitica | Míldio | Ver detalhes |
Couve-flor | Peronospora parasitica | Míldio | Ver detalhes |
Cravo | Uromyces dianthi | Ferrugem, Ferrugem-do-craveiro | Ver detalhes |
Crisântemo | Puccinia chrysanthemi | Ferrugem, Ferrugem-parda | Ver detalhes |
Ervilha | Ascochyta pisi | Mancha-de-Ascochyta | Ver detalhes |
Feijão | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Feijão-vagem | Uromyces appendiculatus | Ferrugem | Ver detalhes |
Figo | Cerotelium fici | Ferrugem | Ver detalhes |
Fumo | Peronospora tabacina | Míldio, Mofo-azul | Ver detalhes |
Gladíolo | Botrytis gladiolorum | Crestamento, Podridão-da-flor | Ver detalhes |
Maçã | Venturia inaequalis | Sarna, Sarna-da-macieira | Ver detalhes |
Mamão | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose | Ver detalhes |
Manga | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose | Ver detalhes |
Melancia | Colletotrichum orbiculare | Antracnose, Podridão-amarga | Ver detalhes |
Melão | Colletotrichum orbiculare | Antracnose, Podridão-amarga | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Pepino | Colletotrichum orbiculare | Antracnose, Podridão-amarga | Ver detalhes |
Pessego | Monilinia fructicola | Podridão-parda | Ver detalhes |
Pimentão | Phytophthora capsici | Requeima | Ver detalhes |
Repolho | Peronospora parasitica | Míldio | Ver detalhes |
Rosa | Diplocarpon rosae | Mancha-das-folhas | Ver detalhes |
Soja | Septoria glycines | Mancha-parda, Septoriose | Ver detalhes |
Tomate | Alternaria solani | Mancha-de-Alternaria, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
Trigo | Pyricularia grisea | Brusone | Ver detalhes |
Uva | Plasmopara viticola | Míldio, Mofo | Ver detalhes |
Por ser um produto com ação de contato, SABIZEB 800 WP deve ser aplicado em quantidade de água suficiente para uma cobertura completa e uniforme das plantas. Recomenda-se fazer uma pré-mistura antes de colocar o produto no pulverizador
Devem-se observar os seguintes parâmetros:
Velocidade do trator: 6- 8 km/h
Pressão do manômetro: 150 - 250 lb/pol²
Tipo de bico: bico cônico (cheio ou vazio) série D ou X
Condições climáticas: não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h
Obs.: A barra de pulverização deverá estar sempre aproximadamente 20 cm acima da planta. Usar equipamentos com barras de 9,5 a 17 metros, colocando-se os bicos com intervalos de 25 cm (este intervalo poderá ser alterado através de recomendação técnica).
Devem-se observar os seguintes parâmetros:
RPM na tomada de força: 540 rpm
Pressão do manômetro: 250 - 350 lb/pol²
Tipo de bico: bico cônico (cheio ou vazio) série D ou X
Condições climáticas: não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h.
Devem-se observar os seguintes parâmetros:
Velocidade do trator: 1,8 km/h
RPM do trator: 1.400 rpm
Marcha do trator: 1ª reduzida
Vazão: 130 litros/minuto
Pressão: 300 - 350 lb/pol²
Tipo de bico: disco ou chapinha nº 4 a 10.
Condições climáticas: não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h.
Devem-se observar os seguintes parâmetros:
Velocidade do trator: 2 - 3 km/h
RPM na tomada de força: 540 rpm
Pressão: 160 - 300 lb/pol²
Tipo de bico: disco ou chapinha nº 3 a 6. Considerando-se que todos estejam abertos, recomenda-se alternar bicos com difusor de 2 furos, com bicos de difusor de 3 furos.
Condições climáticas: não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h.
Para a cultura da banana as aplicações devem ser feitas utilizando-se uma quantidade de óleo mineral equivalente a 50% do volume total da calda de pulverização (100 litros), adicionar emulsionante a 0,2% do volume do óleo a ser aplicado (0,20 litros) e uma quantidade de água proporcional a 100 litros, totalizando um volume de calda de aproximadamente 200 L/ha.
Equipamentos de aplicação:
Aplicação terrestre: utilizar atomizador costal motorizado ou atomizador canhão modelo AF 427 bananeiro, observando sempre que seja feita uma cobertura total das folhas.
Como os pulverizadores costais manuais não possuem regulador de pressão, o volume a ser aplicado depende muito do operário que executa a operação. A calibração deve ser feita individualmente, sendo considerada uma velocidade usual aquela ao redor de 1m/segundo. A pressão de trabalho varia conforme o ritmo de movimento que o operador imprime à alavanca de acionamento da bomba, combinado com a vazão do bico. Bicos de alta vazão geralmente são trabalhados à baixa pressão, uma vez que no ritmo normal de bombeamento não se consegue atingir altas pressões. Em oposição, bicos de baixa vazão são operados em pressões maiores, pois o operador consegue manter o circuito pressurizado acionando poucas vezes a alavanca da bomba.
Devem-se observar os seguintes parâmetros:
Tipo de bico: bico cônico (cheio ou vazio) série D
Volume de aplicação: 30 litros/ha
Diâmetro das gotas: 150 - 250 micra
Densidade das gotas: 50 - 70 gotas/cm²
Altura do voo: 2 a 3 metros
Largura da faixa: 12 - 16 metros
Pressão: 30 - 45 lb/pol²
Condições climáticas: não aplicar o produto com ventos superiores a 6 km/h
Umidade relativa do ar: mínimo de 55%
Para a cultura da banana:
Aplicação aérea com utilização de barra e bicos: usar bicos de jato cone vazio, do tipo D5, com disco (core) nunca maior que 45 graus, espaçados a cada 20 cm. Pressão na barra ao redor de 30 libras. A largura da faixa de pulverização deve ser estabelecida por teste. A altura de vôo deve ser de 2,0 a 3,0 metros sobre a cultura; em locais onde essa altura não for possível, fazer arremates com pulverizações transversais, paralelas aos obstáculos. Ventos de no máximo 15 km por hora, sem ventos de rajada.
Aplicação aérea com utilização de atomizadores rotativos (Micronair AU 3000): usar 4 atomizadores. Ângulo das pás de 25 a 35º, ajustado segundo as condições de vento, temperatura e umidade relativa, para reduzir ao mínimo as perdas por deriva e evaporação.
A largura da faixa deve ser estabelecida por teste. Altura de vôo de 3,0 a 4,0 metros sobre a cultura. Pressão conforme a vazão, seguindo a tabela do fabricante.
Obs.: A critério do Engenheiro Agrônomo, as condições de aplicação podem ser alteradas.
A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Cultura | Intervalo de Segurança (Dias) |
Abóbora, amendoim, citros, couve, feijão, melão e repolho | 14 |
Algodão, milho e soja | 30 |
Alho, banana, batata, berinjela, beterraba, brócolis, cebola, cenoura, couve-flor, ervilha, feijão-vagem, figo, maçã, melancia, pepino, pimentão, tomate e uva | 7 |
Arroz e trigo | 32 |
Café e pêssego | 21 |
Cravo, crisântemo, fumo, gladíolo e rosa | UNA* |
Mamão e manga | 3 |
*UNA – Uso não alimentar
entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
COD.111.02.01062023
PRODUTO MICROBIOLÓGICO
O inseticida microbiológico Boveril WP PL63 é um fungo entomopatogênico, que atua sobre diferentes
estágios de desenvolvimento dos hospedeiros, como larvas, pupas e adultos. A infecção ocorre normalmente via tegumento, onde o fungo coloniza totalmente o inseto decorridas 72 horas, levando-o à morte. Os insetos atacados apresentam-se cobertos por micélio branco que esporula em condições de temperatura de 23 a 30ºC e umidade relativa acima de 60%. Produto indicado para o controle de Ácaro- rajado (Tetranychus urticae), Gorgulho-do-eucalipto (Gonipterus scutellatus), Broca-do-café (Hypothenemus hampei) e Mosca-branca (Bemisia tabaci) em qualquer cultura na qual ocorra.
CULTURAS | Alvos biológicos Nome comum (Nome científico) | Doses (Produto Comercial/ ha) | Número de Aplicações | Época / intervalo de aplicação |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. (*) | Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) | 20 kg/ha + 0,1% de espalhante adesivo | Aplicações com intervalos de 3 a 4 dias, entre uma pulverização e outra, tomando-se o cuidado de pulverizar de baixo para cima, devido ao hábito do ácaro. | Em estufa: iniciar imediatamente após o surgimento da praga. Volume de calda por hectare = 200 litros. Aplicação terrestre (pulverização costal ou barra) |
Gorgulho-do- eucalipto (Gonipterus scutellatus) | 2 kg/ha com adição de 12 kg de talco / ha Via polvilhamento | Realizar no máximo 3 aplicações com intervalo de 30 dias em caso de reinfestação da praga. | Realizar aplicação no início do desenvolvimento e surgimento da praga na cultura. Para aplicação aérea utilizar o volume de calda de 30L/ha. | |
Aplicação aérea: 0,5 a 1,25 kg/ha** | ||||
Broca-do-café (Hypothenemus hampei) | 0,5 a 0,75 kg/ha Pulverização foliar | 1 aplicação (setembro a maio). | Volume de calda por hectare = 400 litros. Aplicação terrestre (pulverização costal ou barra) | |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. (*) | Mosca-branca (Bemisia tabaci) | 0,5 a 1,0 kg/ha | 2 aplicações com intervalos de 7, 10 ou 21 dias. | Volume de calda por hectare = 150 a 250 L/ha. Aplicação terrestre (pulverização costal ou barra) |
(*) Eficiência agronômica comprovada para as culturas de crisântemo, eucalipto, café e soja. (**) Adicionar adjuvante a base de óleo vegetal na dosagem de 0,5% v/v.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Tetranychus urticae | Ácaro-rajado | Ver detalhes |
Primeiro passo - Limpeza do equipamento
Limpar muito bem o tanque/bicos do pulverizador para eliminar resíduos de inseticidas, herbicidas ou fungicidas químicos.
Não realizar a limpeza do pulverizador próximo de lagos, rios ou reservas de água.
Realizar esta limpeza em local adequado onde os resíduos tenham o destino estabelecido em legislação.
Encher o tanque do pulverizador com água e adicionar 1L ou 1kg de detergente neutro para cada 400 litros de água. Deixar esta mistura em repouso por 12 horas. Em seguida, agitar a mistura e aspergir todo o volume através dos bicos de pulverização. Posteriormente, enxaguar com água limpa usando como escoamento sempre os bicos. Nessa operação, aproveita-se para testar a regulagem da vazão.
Segundo passo - Preparo da calda
Encher com água 2/3 do reservatório do pulverizador. Paralelamente, dissolver cada 1kg do produto em 20 litros de água, usando um balde limpo como recipiente. Agitar com intensidade até formar calda homogênea. Derramar a calda no reservatório com água e iniciar a operação de pulverização. Tanque reservatório ou de pulverização em constante agitação.
Aplicado na forma líquida, através de pulverizadores de barra ou costais, aplicado em polvilhamento e via aplicação foliar com o auxílio de pulverizadores hidropneumáticos tratorizados ou tracionados.
Primeiro passo - Limpeza do equipamento
Limpar muito bem o tanque/bicos do pulverizador para eliminar resíduos de inseticidas, herbicidas ou fungicidas químicos.
Não realizar a limpeza do pulverizador próximo de lagos, rios ou reservas de água.
Realizar esta limpeza em local adequado onde os resíduos tenham o destino estabelecido em legislação.
Encher o tanque do pulverizador com água e adicionar 1 litro de solupan ou 1 kg de sabão em pó para cada 400 litros de água. Deixar esta mistura em repouso por 12 horas. Em seguida, agitar a mistura e aspergir todo o volume através dos bicos de pulverização. Posteriormente, enxaguar com água limpa usando como escoamento sempre os bicos. Nessa operação, aproveita-se para testar a regulagem da vazão. No caso de polvilhadeira, após a lavagem deixar o equipamento secar completamente antes do uso.
Segundo passo - Preparação da calda
Encher com água 2/3 do reservatório do pulverizador. Paralelamente, dissolver cada embalagem (1 kg) do produto em 20 litros de água, usando um balde limpo como recipiente. Agitar com intensidade até formar calda homogênea. Derramar a calda no reservatório com água e iniciar a operação de pulverização. Tanque reservatório ou de pulverização em constante agitação. Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia.
Primeiro passo - Limpeza do equipamento
Limpar muito bem o tanque/bicos do pulverizador para eliminar resíduos de inseticidas, herbicidas ou fungicidas químicos.
Não realizar a limpeza do pulverizador próximo de lagos, rios ou reservas de água.
Realizar esta limpeza em local adequado onde os resíduos tenham o destino estabelecido em legislação.
Encher o tanque do pulverizador com água e adicionar 1 litro de solupan ou 1 kg de sabão em pó para cada 400 litros de água. Deixar esta mistura em repouso por 12 horas. Em seguida, agitar a mistura e aspergir todo o volume através dos bicos de pulverização. Posteriormente, enxaguar com água limpa usando como escoamento sempre os bicos. Nessa operação, aproveita-se para testar a regulagem da vazão. No caso de polvilhadeira, após a lavagem deixar o equipamento secar completamente antes do uso.
Segundo passo
Misturar previamente o produto com talco e homogeneizar, colocar a mistura no reservatório do polvilhador e paralelamente regular a vazão do polvilhador para 15 kg/hectare. Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia.
(Vide Modo e Equipamentos de Aplicação).
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão federal competente – MAPA).
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação do produto.
TERRAZOLE 350 WP é um fungicida de contato, pó molhável, que contém ETRIDIAZOL 350 g/kg, indicado para o tratamento do solo no controle de podridão de raízes causadas por fungos do gênero Phytophthora em Violeta, bem como para o controle de Pythium em mudas de fumo.
CULTURA | DOENÇA Nome comum (Nome científico) | DOSE (g/100L ÁGUA) | ÉPOCA DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA |
Fumo | Amarelão Pythium ultimum var. ultimum | 7,5 + 7,5 (preventiva) | A primeira aplicação 25 dias após a semeadura e a segunda 25 dias após a primeira; | 2 | O volume de calda é de 1,0L/m2 de mudas. |
15,0 + 7,5 (curativa) | A primeira aplicação no início do aparecimento dos primeiros sintomas e a segunda 25 após a primeira | ||||
Violeta | Podridão-de- Phytophthora Phytophthora nicotianae var. parasitica | 500 | Aplicar logo após o plantio e repetir a aplicação, se necessário, a intervalos de 1 mês. | 3 | Aplicar 2,0 litros de calda a 0,5% (500 g de Terrazole 350 WP em 100 litros de água) por metro quadrado de superfície de solo/vasos a serem tratados. |
Fumo:
Preventiva: duas aplicações, sendo a primeira 25 dias após a semeadura e a segunda 25 dias após a primeira;
Curativa: duas aplicações, sendo a primeira no início do aparecimento dos primeiros sintomas e a segunda 25 após a primeira;
Violeta: aplicar logo após o plantio e repetir a aplicação, se necessário, a intervalos de 1 mês.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Fumo | Pythium ultimum | Amarelão, Podridão-das-raízes | Ver detalhes |
Violeta | Phytophthora nicotianae var. parasitica | Podridão-de-Phytophthora | Ver detalhes |
Fumo: para aplicações preventivas, o produto pode ser utilizado na forma de rega sobre as mudas, na água da piscina (floating) ou ainda na combinação dos dois métodos. Para aplicações curativas, utilizar o produto na água da piscina (floating):
Rega sobre as mudas: as aplicações na modalidade de rega sobre as mudas podem ser realizadas com a utilização de um pulverizador costal com bico cônico para melhor distribuição do fungicida sobre as plântulas de fumo ou com o uso de regadores. O volume de calda é de 1,0L/m2 de mudas.
Na piscina do floating: a aplicação deve ser realizada com um regador, diluindo-se o fungicida em água, para facilitar sua distribuição na água da piscina. Deve ser realizada uma movimentação na água da piscina a cada 2 dias para promover uma melhor distribuição do produto.
Violeta: aplicar 2,0 litros de calda a 0,5% (500 g de Terrazole 350 WP em 100 litros de água) por metro quadrado de superfície de solo/vasos a serem tratados.
Cultura | Dias |
Fumo | UNA(*) |
Violeta | UNA(*) |
UNA(*) = Uso Não Alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
TRIGARD® 750 WP é um inseticida químico, fisiológico e sistêmico indicado especificamente para o controle da Mosca-minadora da folha nas culturas e doses abaixo relacionadas:
CULTURA | ALVO | DOSE p.c. | VOLUME DE CALDA | NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | |
NOME COMUM | NOME CIENTÍFICO | ||||
Batata | Mosca- minadora | Lyriomyza huidobrensis | 120 g/ha | 100 a 1000 L/ha | O TRIGARD® 750 WP deve ser aplicado logo no início do aparecimento da praga na cultura. O número de aplicações dependerá da frequência e intensidade da praga. Em situações de pressão contínua da praga, as pulverizações devem ser repetidas a cada 7 dias. |
Crisântemo* | Mosca- minadora | Lyriomyza huidobrensis | 15 g/100 L | 100 a 1000 L/ha | |
Feijão | Mosca- minadora | Lyriomyza huidobrensis | 100 g/ha | 100 a 1000 L/ha | |
Feijão-Vagem | Mosca- minadora | Lyriomyza huidobrensis | 15 g/100 L | 100 a 1000 L/ha | |
Melancia | Mosca- minadora | Lyriomyza huidobrensis | 120 g/ha (ou 15 g/100 L) | Até 45 dias do plantio: 100 a 400 litros/ha, após 45 dias: até 800 litros/ha. Pulverização em área total: 300 L/ha. | |
Melão | Mosca- minadora | Lyriomyza huidobrensis | 120 g/ha (ou 15 g/100 L) | ||
Pepino | Mosca- minadora | Lyriomyza huidobrensis | 15 g/100L | 100 a 1000 L/ha | |
Plantas Ornamentais*(1) | Mosca- minadora | Lyriomyza huidobrensis | 15 g/100 L | 100 a 1000 L/ha | |
Tomate | Mosca- minadora | Lyriomyza huidobrensis | 15 g/100L | 100 a 1000 L/ha |
* Devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pelas doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
(1) De acordo com a adoção de agrupamento de culturas em plantas ornamentais, consideram-se plantas ornamentais todos os vegetais não-comestíveis, cultivados com finalidade comercial, podendo incluir mudas, plantas cortadas ou envasadas, herbáceas, arbustivas ou arbóreas, destinadas unicamente para ornamentação ou para revestimento de superfícies de solo (ação protetiva) (INC nº 1, de 08/11/2019).
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Batata | Lyriomyza huidobrensis | Larva-minadora, Mosca-minadora | Ver detalhes |
Crisântemo | Lyriomyza huidobrensis | Larva-minadora, Mosca-minadora | Ver detalhes |
Feijão | Lyriomyza huidobrensis | Larva-minadora, Mosca-minadora | Ver detalhes |
Feijão-vagem | Lyriomyza huidobrensis | Larva-minadora, Mosca-minadora | Ver detalhes |
Melancia | Lyriomyza huidobrensis | Larva-minadora, Mosca-minadora | Ver detalhes |
Melão | Lyriomyza huidobrensis | Larva-minadora, Mosca-minadora | Ver detalhes |
Pepino | Lyriomyza huidobrensis | Larva-minadora, Mosca-minadora | Ver detalhes |
Plantas Ornamentais | Liriomyza huidobrensis | Mosca-minadora | Ver detalhes |
Tomate | Lyriomyza huidobrensis | Larva-minadora, Mosca-minadora | Ver detalhes |
TRIGARD® 750 WP deve ser aplicado na forma de pulverização através de equipamentos costais (manuais ou motorizados), motorizados estacionários ou tratorizados com barra, equipados com bicos de jato cônico vazio de maneira a proporcionar uma cobertura uniforme das plantas.
Recomenda-se utilizar de 100 a 1000 litros de calda/ha, conforme o tipo de cultura e estágio de desenvolvimento das plantas, principalmente das tutoradas.
Nas culturas de melão e melancia, recomenda-se quando viável (áreas pequenas, ou fases iniciais da cultura) a pulverização em jato dirigido as plantas. Neste caso, utilizar a dose expressa em gramas de produto/100 litros de água, e os seguintes volumes de água necessários para uma boa cobertura das plantas: Até 45 dias do plantio: 100 a 400 litros/ha, após 45 dias: até 800 litros/ha. Para grandes áreas, quando a pulverização for feita em área total das culturas, recomenda-se a dose expressa em gramas de produto/ha, sendo que o volume de água recomendado é de 300 litros/ha, independentemente do estágio de desenvolvimento da cultura.
O TRIGARD® 750 WP é acondicionado em saco hidrossolúvel, que é totalmente dissolvido em contato com a água, não havendo necessidade de abrir ou cortá-lo.
Proceder do seguinte modo:
Encher 1/4 do tanque do pulverizador com água limpa.
Iniciar a agitação (mecânica ou manual).
Retirar o saco hidrossolúvel da embalagem externa e colocá-lo diretamente no tanque sem abri-lo ou cortá-lo.
Completar o volume de água no tanque mantendo a agitação constante.
Culturas | Dias |
Batata | 7 |
Crisântemo | UNA |
Feijão | 21 |
Feijão-vagem | 21 |
Melancia | 7 |
Melão | 7 |
Pepino | 3 |
Plantas Ornamentais | UNA |
Tomate | 4 |
UNA: uso não alimentar
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção Individual usados durante a aplicação do produto.
INSTRUÇÕES DE USO:
Cultura | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Batata | Pinta-preta | Alternaria solani | 3,0 kg/ha | 6 | Terrestre 500 - 800 | Barra Costal | 7 |
Requeima | Phytophthora infestans | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar a aplicação preventivamente antes da ocorrência das doenças, pois o produto apresenta atividade protetiva, prevenindo a infecção dos patógenos nas plantas. As aplicações poderão ser iniciadas a partir do início do desenvolvimento da cultura e reaplicar a cada 7 dias enquanto houver condições favoráveis para a incidência da doença. Caso ocorra condições muito favoráveis às doenças e/ou primeiros sintomas destas, alternar as aplicações com produtos específicos registrados para estas doenças e cultura e que possuam mecanismo de ação diferentes de ANTRACOL® 700 WP. Realizar no máximo 6 aplicações. | |||||||
Cebola | Mancha- púrpura | Alternaria porri | 3,0 kg/ha | 6 | Terrestre 300 - 500 | Barra Costal | 7 |
Míldio | Peronospora destructor | 2,5 - 3,0 kg/ha | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar a aplicação preventivamente antes da ocorrência das doenças, pois o produto apresenta atividade protetiva, prevenindo a infecção dos patógenos nas plantas. As aplicações poderão ser iniciadas a partir do início do desenvolvimento da cultura e reaplicar a cada 7 dias enquanto houver condições favoráveis para a incidência da doença. Caso ocorra condições muito favoráveis às doenças e/ou primeiros sintomas destas, alternar as aplicações com produtos específicos registrados para estas doenças e cultura. Um bom programa de manejo de doenças deverá alternar as aplicações com produtos que possuam mecanismo de ação diferentes de ANTRACOL® 700 WP. Utilizar a maior dose em condições meteorológicas e de infecção muito favoráveis aos fungos. Realizar no máximo 6 aplicações. | |||||||
Feijão | Ferrugem | Uromyces appendiculatus | 2,0 - 2,5 kg/ha | 3 | Terrestre 200 - 400 | Barra Costal | 7 |
Mancha- angular | Phaeoisariopsis griseola | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: A primeira aplicação é realizada preventivamente antes da ocorrência das doenças e antes do florescimento e se necessário mais duas aplicações devem ser feitas com intervalos de 15 dias. Utilizar a maior dose em condições meteorológicas e de infecção muito favoráveis aos fungos. Um bom programa de manejo de doenças deverá alternar as aplicações com produtos que possuam mecanismo de ação diferente de ANTRACOL® 700 WP. Realizar no máximo 3 aplicações. |
Cultura | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Fumo | Antracnose | Colletotrichum gloeosporioides | 400 g/100 L de água (5,0 L de calda/45 m2) | 6 | Terrestre 2-4 L de calda por 15 m2. | Costal | UNA* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: É indicado para o tratamento de mudas no canteiro. Iniciar a aplicação preventivamente antes da ocorrência da doença, pois o produto apresenta atividade protetiva, prevenindo a infecção do patógeno nas plantas. São recomendadas 6 aplicações com intervalos de 5 -7 dias. | |||||||
Maçã | Mancha- foliar-da- gala | Colletotrichum gloeosporioides | 400 g/100L de água (5,0 L de calda/45 m2) | 6 | Terrestre 1000 - 1500 | Costal Estacionário Turbo atomizador | 7 |
Sarna | Venturia inaequalis | 250 - 300 g/100L de água | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar a aplicação preventivamente antes da ocorrência das doenças, pois o produto apresenta atividade protetiva, prevenindo a infecção dos patógenos nas plantas. Para mancha-foliar-da-gala, iniciar o controle com os frutos apresentando 3 cm de diâmetro e continuar até a fase de colheita, e sempre que nos últimos 10 dias tenham ocorrido precipitações superiores a 20 mm ou emissão de novas folhas em condições favoráveis ao desenvolvimento das doenças. Para o controle de sarna, aplicar a partir do início da brotação, com intervalo de 7 dias. Utilizar a maior dose em condições meteorológicas e de infecção muito favoráveis aos fungos. Um bom programa de manejo de doenças deverá alternar as aplicações com produtos que possuam mecanismo de ação diferente de ANTRACOL® 700 WP. Realizar no máximo 6 aplicações. | |||||||
Melão | Míldio | Pseudoperonospora cubensis | 2,5 - 3,0 kg/ha | 4 | Terrestre 300 - 800 | Barra Costal Estacionário | 7 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar a aplicação preventivamente antes da ocorrência das doenças, pois o produto apresenta atividade protetiva, prevenindo a infecção dos patógenos nas plantas. Aplicar em condições meteorológicas favoráveis à doença com temperaturas amenas e umidade elevada e repetir as aplicações a cada 7 dias caso as condições favoráveis persistam. Utilizar a maior dose em condições meteorológicas e de infecção muito favoráveis aos fungos. Um bom programa de manejo de doenças deverá alternar as aplicações com produtos que possuam mecanismo de ação diferente de ANTRACOL® 700 WP. Realizar no máximo 4 aplicações. |
Cultura | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Tomate | Pinta-preta | Alternaria solani | 3,0 kg/ha | 6 | Terrestre 300 - 1000 | Barra Costal Estacionário | 7 |
Septoriose | Septoria lycopersici | ||||||
Requeima | Phytophtora infestans | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar a aplicação preventivamente antes da ocorrência das doenças, pois o produto apresenta atividade protetiva, prevenindo a infecção dos patógenos nas plantas. As aplicações poderão ser iniciadas na sementeira e continuar no campo durante o desenvolvimento da cultura, reaplicando-se a cada 7 dias enquanto houver condições favoráveis para a incidência da doença. Caso ocorra condições muito favoráveis às doenças e/ou primeiros sintomas destas, alternar as aplicações com produtos específicos registrados para estas doenças e cultura e que possuam mecanismo de ação diferentes de ANTRACOL® 700 WP. Realizar no máximo 6 aplicações. | |||||||
Uva | Míldio | Plasmopara viticola | 250 - 300 g/100 L de água | 6 | Terrestre 1000 | Costal Turbo atomizador | 7 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar a aplicação preventivamente antes da ocorrência das doenças, pois o produto apresenta atividade protetiva, prevenindo a infecção dos patógenos nas plantas. Iniciar a aplicação pouco antes do florescimento e repetir a cada 7 dias, até a formação completa dos frutos. Caso ocorra condições muito favoráveis às doenças e/ou primeiros sintomas destas, alternar as aplicações com produtos específicos registrados para estas doenças e cultura e que possuam mecanismo de ação diferentes de ANTRACOL® 700 WP. Utilizar a maior dose em condições meteorológicas e de infecção muito favoráveis aos fungos. Realizar no máximo 6 aplicações. |
* Uso não alimentar
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Batata | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Cebola | Peronospora destructor | Cinza, Míldio | Ver detalhes |
Feijão | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Fumo | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose | Ver detalhes |
Maçã | Venturia inaequalis | Sarna, Sarna-da-macieira | Ver detalhes |
Melão | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Tomate | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Uva | Plasmopara viticola | Míldio, Mofo | Ver detalhes |
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que a aplicação seja uniforme e que não ocorram sobreposições, escorrimentos e nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Utilizar pulverizador estacionário munido de barra com ponta de pulverização do tipo leque (jato plano) ou com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica e calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante de modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a barra ou pistola evitando sobreposições, deriva ou concentração de calda em um único ponto gerando, assim, escorrimento e desperdício da calda.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi montado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio com espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligadas para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
ECOTRICH WP é um fungicida microbiológico indicado para o controle do Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) via aplicação foliar, Podridão-aquosa (Rhizoctonia solani) e Podridão-cinzenta-do-caule (Macrophomina phaseolina) via tratamento de sementes, Podridão-aquosa (Rhizoctonia solani) e Nematoide das lesões (Pratylenchus zeae) via sulco de plantio.
Culturas | Alvo(s) Biológico(s) | Doses do produto comercial (kg p.c./ha) | Volume de Calda L/ha |
Em todas as culturas com ocorrência dos alvos biológicos | Sclerotinia sclerotiorum (Mofo Branco) | 0,15 – 0,25 | 500 |
Rhizoctonia solani (Podridão-aquosa) | 0,04 a 0,06 /100 kg de sementes | - | |
Macrophomina phaseolina (Podridão-cinzenta-do-caule) | 0,04 a 0,06 /100 Kg de sementes | - | |
Rhizoctonia solani (Podridão-aquosa) | 0,075 – 0,15 | 100 | |
Pratylenchus zeae (Nematoide das lesões) | 0,2 – 0,5 | 150 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Sclerotinia sclerotiorum | Mofo branco | Ver detalhes |
Efetuar as aplicações de forma que possibilitem uma boa cobertura da parte aérea das plantas, sem causar escorrimento.
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27ºC ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 Km/hora), bem como com umidade relativa do ar abaixo de 70%.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre à deriva e perdas do produto por evaporação.
Intervalo de segurança não determinado devido à característica microbiológica do ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
Funguss-Metarhizium WP é um inseticida microbiológico a base de Metarhizium anisopliae, um fungo entomopatogênico cujo modo de ação de inicia pelo contato. Após a aplicação de Funguss-Metarhizium WP os conídios de M.anisopliae aderem ao inseto e em condições ideais de temperatura e umidade relativa iniciam sua germinação. Em decorrência, uma variedade de enzimas que atuam na degradação do tegumento do inseto-praga permitem que o fungo penetre em seu hospedeiro e continue seu desenvolvimento, levando a morte do inseto. Após essa etapa, a colonização da superfície exterior do inseto tem início, sendo comumente observada uma camada de conídios de coloração verde, acinzentado ou esbranquiçado recobrindo o inseto.
Ninfas e adultos são alvos da ação colonizadora de Metarhizium anisopliae. O produto pode ser aplicado para qualquer cultura com ocorrência dos alvos descritos na tabela.
Cultura | Alvo biológico | Dose de produto comercial | Número, Época e Intervalo de aplicação |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico (*) | Cigarrinha-da-raiz (Mahanarva fimbriolata) | 2 kg/ha | Monitorar a presença de ninfas nos campos após as primeiras chuvas. Iniciar a aplicação após a detecção da praga (espuma com ninfas na base das touceiras). Dose de aplicação de 1 x 1012 conídios/ha. Realizar duas aplicações por ciclo da cultura. |
Cigarrinha-das- pastagens (Zulia entreriana) | 2 kg/ha | Monitorar a presença de ninfas após as primeiras chuvas. Iniciar a aplicação após a detecção da praga (espuma com ninfas na base das touceiras). Dose de aplicação de 1 x 1012 conídios/ha. Realizar duas aplicações por ciclo da cultura. | |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico (**) | |||
Cigarrinha-das- pastagens, cigarrinha dos capinzais (Deois flavopicta) | Dose de aplicação de 16 x 1012 conídios/ha. Realizar duas aplicações por ciclo da cultura. Volume de calda de 300 L/ha. | ||
32 kg/ha |
(*) Produto com eficiência comprovada na cultura de cana-de-açúcar (**) Produto com eficiência comprovada na cultura de pastagens.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Deois flavopicta | Cigarrinha das pastagens | Ver detalhes |
Realizar a limpeza do pulverizador antes de preparar a calda se o mesmo estiver com resíduos de produtos químicos que podem afetar a viabilidade do produto. Levar ao local de preparo somente a quantidade de produto que será utilizada. Utilizar 300L de calda por hectare, de acordo com a dose indicada por alvo. Recomenda-se que a calda esteja em agitação constante para que o produto seja homogeneizado de forma
mais eficiente. Não é recomendado o armazenamento da calda, sendo que a aplicação deve ser iniciada logo após seu preparo. Recomenda-se que as aplicações sejam realizadas nas horas mais frescas do dia, de preferência ao final do dia ou em dias nublados, evitando-se a aplicações em temperaturas acima de 27
°C, umidade relativa inferior a 70-60% e na ocorrência de ventos fortes. A aplicação pode ser feita diretamente sobre as pragas alvo, quando forem identificados focos da mesma no campo, utilizando-se pulverizador costal ou tratorizado.
Antes de iniciar o preparo da calda, realizar a limpeza do equipamento de aplicação, e verificar se o mesmo está regulado e em condições de realizar as aplicações sem causar riscos ao operador e ao meio ambiente. Funguss-Metarhizium WP deve ser diluído em água limpa. Encher com água 2/3 do reservatório do pulverizador. Em seguida, dissolver o produto num balde limpo como recipiente adicionando água. Agitar com intensidade para homogeneização. Derramar a calda no reservatório do pulverizador, passando a pré calda em uma peneira com abertura de 60 mesh. Agitar por 5 minutos antes da pulverização. A água utilizada deve ter pH entre 5 e 7 e a temperatura da água e/ou da calda deve ser sempre inferior a 35°C. Caso a agitação seja interrompida em algum momento, agite a calda vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. A aplicação da calda deve ser feita em até 4 horas do preparo. Evite utilizar calda pronta.
Vide Modo de Aplicação.
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela saúde humana – ANVISA.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este produto.
Intervalo de 4 horas ou até a secagem da calda. Caso seja necessário a reentrada na área antes deste prazo, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
BIOSTAT WP/Gratto Nema, é um nematicida microbiológico, indicado para aplicação sobre o solo e via tratamento de semente para o controle de Meloidogyne incognita e Meloidogyne javanica.
Produto com eficiência agronômica comprovada nas culturas da alface, cenoura, soja e cana-de-açúcar, podendo ser utilizado em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico.
Cultura | Alvos biológicos | Doses p.c. | Número e intervalo de aplicação |
Em todas as culturas com ocorrência dos alvos biológicos(*) | Meloidogyne incognita | 100 a 125 g/100 kg de sementes | 01 aplicação no tratamento de sementes (soja) |
150 e 200 g/ha | 01 aplicação realizada no sulco de plantio (cana-de-açúcar) | ||
500 a 750 g/ha | 01 aplicação no solo no transplante (alface) e 01 aplicação no solo antes da semeadura (cenoura) | ||
Meloidogyne javanica | 100 a 125 g/100 kg de sementes | 01 aplicação no tratamento de sementes (soja) | |
500 a 750 g/ha | 01 aplicação no solo no transplante (alface) e 01 aplicação no solo antes da semeadura (cenoura) | ||
100 a 200 g/ha | 01 aplicação realizada no sulco de plantio (cana-de-açúcar) |
(*) Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja, alface, cenoura e cana-de-açúcar.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Meloidogyne javanica | Nematoide de galhas | Ver detalhes |
Aplicação no sulco de plantio: Utilizar pulverizador costal com pressão constante por CO2 pressurizado.
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27ºC ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 Km/hora), bem como com umidade relativa do ar abaixo de 70%. A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto por evaporação.
Procedimentos para limitar contaminações: Fazer a tríplice lavagem das embalagens no momento de preparo da calda, usar toda a água da lavagem para preparo da calda, após, devolver em local próprio para descarte da embalagem, o local mais próximo está indicado na Nota Fiscal do produto.
A limpeza correta dos equipamentos, como tanques e bicos usados na pulverização é indispensável e tem como finalidade a eliminação de resíduos de agrotóxicos como fungicidas, herbicidas e inseticidas.
Intervalo de Segurança não determinado devido a não necessidade de estimular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 12 horas para a reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar antes desse período, utilize o equipamento de proteção individual (EPI) recomendados a aplicação do produto.
HARZ WP; BS TRICHO DUO; ONTRICH; TRICHOBOOST; BIOENTRI, THEA.
é um fungicida microbiológico indicado para aplicação foliar para o controle de Sclerotinia sclerotiorum (mofo-branco).
Cultura | Alvos Biológicos Nome comum (nome científico) | Dose(s) do Produto comercial | Época |
Em todas as culturas com ocorrência dos alvos biológicos | Sclerotinia sclerotiorum (mofo- branco) | 4 kg/ha (2 x 1012 conídios em 200 litros de calda/ha) | As aplicações devem ser realizadas nas horas mais frescas do dia, preferencialmente, ao fim da tarde e em dias nublados. Realizar duas aplicações. |
Produto com eficiência agronômica comprovada para as culturas da soja e feijão, podendo ser utilizado em qualquer cultura com ocorrência dos alvos biológicos.
Soja: Na cultura da soja, realizar a primeira aplicação no estágio V3 (segundo trifólio aberto) e a segunda aplicação no estágio R1 (início do florescimento).
Feijão: Na cultura do feijão, realizar a aplicação no estágio V3 (primeira folha trifoliada aberta) e a segunda aplicação no estágio R5 (pré-florescimento).
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Sclerotinia sclerotiorum | Mofo branco | Ver detalhes |
Umidade relativa do ar acima de 55%.
Temperatura abaixo de 30°C.
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Assegurar a limpeza do tanque do pulverizador antes do preparo;
Colocar aproximadamente 2/3 do volume total de água no tanque, de acordo com o volume de calda calculado para a aplicação;
Adicionar o produto no tanque;
Completar o tanque com o restante do volume total de água;
Manter a calda em agitação para homogeneização da calda de aplicação.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduos (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
METARRIZ PLUS WP é um inseticida microbiológico formulado a partir do fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae que age por contato, indicado para aplicação foliar para o controle da cigarrinha-da-raiz (Mahanarva fimbriolata), cigarrinha-das-pastagens (Zulia entreriana) e cigarrinha-das-pastagens/cigarrinha-dos- capinzais (Deois flavopicta).
Cultura | Alvo biológico Nome comum (Nome científico) | Dose (p.c./ha), Número e Intervalo de Aplicações | Época |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da cana-de-açúcar. | Cigarrinha-da-raiz (Mahanarva fimbriolata) | Dose de aplicação: 0,05Kg p.c./ha (equivalente a 1x1012 de conídios/ha). | Monitorar a presença de ninfas no campo após as primeiras chuvas. Iniciar a aplicação após a detecção da praga (espumas com ninfas na base das touceiras). Realizar 2 aplicações por ciclo da cultura. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada em pastagens. | Cigarrinha-das-pastagens (Zulia entreriana) | Dose de aplicação: 0,05Kg p.c./ha (equivalente a 1x1012 de conídios/ha). | Monitorar a presença de ninfas no campo após as primeiras chuvas. Iniciar a aplicação após a detecção da praga (espumas com ninfas na base das touceiras). Realizar 2 aplicações por ano. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada em pastagens de capim- braquiaria (Brachiaria decumbens). | Cigarrinha-das-pastagens/ Cigarrinha-dos-capinzais (Deois flavopicta) | Dose de aplicação: 0,708 Kg/ha (equivalente a 16x1012 de conídios viáveis/ha), volume de calda de 300L/ha. | Monitorar a presença de ninfas no campo após as primeiras chuvas. Iniciar a aplicação após a detecção da praga (espumas com ninfas na base das touceiras). Realizar 2 aplicações por ano. |
p.c = Produto comercial
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Mahanarva fimbriolata | Cigarrinha-da-raiz | Ver detalhes |
Pós-emergente. Aplicar na presença da praga (espumas com ninfas na base da touceira). A pulverização pode ser costal, terrestre ou aérea. Realizar a aplicação em dias nublados ou à noite com umidade relativa acima de 80%. Evitar exposição a raios ultravioletas ea temperaturas elevadas.
Levar a campo somente a quantidade de produto que irá aplicar. Antes de colocar no tanque de pulverização, abrir a embalagem e fazer uma pré-diluição em balde previamente cheio com água. Averiguar se o tanque do pulverizador está devidamente limpo sem resíduos de produtos de aplicações anteriores, essa limpeza deve ser realizada longe de rios e nascentes. Completar o tanque do pulverizador com água.
Vide dados relativos à proteção da saúde humana.
completa da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilizar os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados para o uso durante à aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
Cultura | Plantas infestantes | Dose (% p.c.) | Época, número e intervalo de aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | |||
ALHO | Carrapicho-de-carneiro Caruru Picão-branco | Acanthospermum hispidum Amaranthus viridis Galinsoga parviflora | Solo Médio 1,6 Kg/ha | Realizar uma única aplicação, em área total, em pós-plantio e em pré-emergência das plantas daninhas e da cultura. Aplicar o produto 1 dia após o plantio dos bulbilhos de alho. |
BATATA | Caruru Falsa-serralha Beldroega Mentrasto Serralha | Amaranthus viridis Emilia sonchifolia Portulaca oleracea Ageratum conyzoides Sonchus oleraceus | Solo Argiloso 1,0 a 2,0 Kg/ha | Realizar uma única aplicação, em área total, em pós-plantio e em pré-emergência das plantas daninhas e da cultura. Aplicar o produto 1 dia após o plantio da cultura |
CEBOLA | Losna-branca Beldroega Caruru | Parthenium hysterophorus Portulaca oleracea Amaranthus viridis) | Solo Argiloso 1,0 a 2,0 Kg/ha | Realizar uma única aplicação, em área total, em pré-emergência das plantas daninhas e após o transplante da cebola. Aplicar o produto quando a cultura estiver no estádio de 2 a 3 folhas definitivas, ou seja, até 13 dias após o transplante da cebola. |
CENOURA | Caruru Nabiça Picão-branco Falsa-serralha | Amaranthus hibrydus Raphanus raphanistrum Galinsoga parviflora Emilia sonchifolia | Solo Argiloso 1,0 a 2,0 Kg/ha | Realizar uma única aplicação, em área total, em pós-plantio das sementes diretamente no campo, em pré-emergência das plantas daninhas e da cultura. Aplicar o produto 1 dia após o plantio da cultura. |
p.c. = produto comercial
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Alho | Galinsoga parviflora | botão-de-ouro (3), fazendeiro (2), picão-branco (1) | Ver detalhes |
Batata | Ageratum conyzoides | catinga-de-bode, erva-de-são-joão (1), mentrasto | Ver detalhes |
Cebola | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Cenoura | Galinsoga parviflora | botão-de-ouro (3), fazendeiro (2), picão-branco (1) | Ver detalhes |
A aplicação do herbicida LINUREX AGRICUR 500 WP deve ser efetuada através de pulverização terrestre.
Para a cultura da cenoura, o LINUREX AGRICUR 500 WP pode ser aplicado com pulverizador costal manual, costal pressurizado. Para as demais culturas pode ser aplicado com pulverizador tratorizado ou autopropelido.
Para o uso e aplicação do produto LINUREX AGRICUR 500 WP, observe as prescrições conforme a receita agronômica e utilize equipamentos adequados que proporcionem redução da possibilidade de deriva, tal como pontas de pulverização que possibilitem a produção de gotas grossas (G) a extremamente grossas (XC):
Pressão de trabalho: 30-70 lbf/pol².
Diâmetro de gotas: acima de 350 µ (micra);
Altura da barra de pulverização e espaçamento entre bicos: deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme no alvo. Não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento quanto para a altura da barra;
Volume de calda: até 400 L/ha
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
Umidade relativa do ar superior a 55%;
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto LINUREX AGRICUR 500 WP, pois pode haver risco de inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
Se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h não aplique o produto LINUREX AGRICUR 500 WP, devido ao potencial de deriva pelo movimento do ar.
Não aplique o produto LINUREX AGRICUR 500 WP, se o vento estiver no sentido das culturas sensíveis.
Toda a pulverização com o produto LINUREX AGRICUR 500 WP feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas, pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis.
Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida, adicionar LINUREX AGRICUR 500 WP nas doses recomendadas, completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
A limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações com LINUREX AGRICUR 500 WP. Esta etapa é importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes com outros herbicidas ou outras classes de produtos. Estes resíduos também podem gerar problemas de contaminação de culturas vizinhas e/ou culturas sensíveis, caso haja deriva de gotas pelo vento.
Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas sensíveis, antes de usar o equipamento para pulverização de outros produtos.
Alho 60 dias
Batata (1)
Cebola 60 dias
Cenoura 60 dias
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
O controle ocorre pelo seu contato direto com o produto pulverizado, ou pelo contato com as superfícies tratadas das plantas.
CULTURA | PRAGA | DOSE | RECOMENDAÇÕES DE USO | ||
INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | Nº MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA | |||
Citros (laranja) | Ácaro-da-leprose (Brevipalpus phoenicis) | 3,0 g/100 litros de água | Realizar uma aplicação quando for constatado um máximo de 2% de infestação com o ácaro da leprose. Deverão ser considerados menores ou maiores volumes de calda de acordo com o porte da planta, para atingir o ponto de molhamento. A aplicação deve ser feita de maneira a se ter um perfeito molhamento da parte externa, e principalmente da parte interna da planta. | 1 | Terrestre: 10 litros de calda por planta |
Observações:
Devido a sua ação ovicida/larvicida/ninficida, o efeito de redução na população de ácaros adultos é observado 20 a 30 dias após a aplicação de SAVEY WP.
Só reaplicar o produto com intervalo mínimo de 12 meses na mesma área.
No caso de reinfestação de adultos aplicar um produto adulticida seguindo as instruções do seu respectivo rótulo.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Citros | Brevipalpus phoenicis | Ácaro-da-leprose, Ácaro-plano | Ver detalhes |
Equipamentos de aplicação: | - atomizador costal ou tratorizado; ou |
- pistola de aplicação | |
Parâmetros da aplicação: | - pressão de 200 a 250 Lbs/pol²; |
- tipos de bico: cônico em pistola ou cônico com difusor nos atomizadores |
NOTA: a critério do Engenheiro Agrônomo ou técnico responsável, as condições de aplicação poderão ser alteradas.
Adicionar a quantidade recomendada de SAVEY WP no tanque pulverizador com ¼ (25%) de sua capacidade com água limpa e completar o volume, mantendo a calda sob contínua agitação.
A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare somente a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido possível após o seu preparo.
Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo que por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d'água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e o clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (>150 a 200 µm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, infestação e condições climáticas podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS
DESFAVORÁVEIS! Veja instruções sobre Condições de vento, Temperatura e Umidade e Inversão térmica.
Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM NECESSÁRIOS, USE BICOS DE VAZÃO MAIOR AO INVÉS DE AUMENTAR A PRESSÃO.
Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 16 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTO OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Quando aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores de forma a reduzir o efeito da evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com a altitude, e
são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas no pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo; no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça de uma fonte no solo ou de um gerador de fumaça de avião. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto a fumaça sendo rapidamente dispersada e com movimento ascendente indicam um bom movimento vertical do ar.
Além dos princípios gerais acima descritos, as seguintes práticas específicas para atomizadores tratorizados irão reduzir ainda mais o potencial de deriva:
Regule os defletores e os dispositivos de direção do jato, de maneira a pulverizar somente em direção a copa da cultura.
Feche os bicos dirigidos a parte superior da copa quando esta não for alta o suficiente para ser atingida por estes bicos.
Use somente o volume de ar necessário para penetrar na copa da planta e fornecer uma boa cobertura.
-Não permita que a pulverização atinja as áreas de bordadura da cultura. Pulverize a última linha pelo lado de fora do pomar.
Citros 30 dias
Recomenda-se não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual recomendado para o uso durante a aplicação, por um período de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada tenha secado.
CULTURAS | PRAGAS | DOSE | VOLUME DE CALDA | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
BATATA | Pinta-preta (Alternaria solani) | 240g/100 L | 700 – 1000 L/ha | 6 | As aplicações devem ser preventivas a partir da emergência da cultura, com intervalo de 7 dias. |
Requeima (Phytophthora infestans) | |||||
CEBOLA | Mofo-cinzento (Botrytis cinerea) | 240g/100 L | 500 – 800 L/ha | 6 | Aplicar preventivamente sempre que as condições climáticas estiverem favoráveis ao aparecimento da doenças, com intervalo de 7 dias. |
Míldio ou Cinza (Peronospora destructor) | |||||
Mofo-cinzento ou Queima-das- pontas (Botrytis squamosa) | |||||
CITROS | Verrugose (Elsinoe fawcetti) | 240g/100 L | 2 – 5 L/planta | 3 | A primeira aplicação quando 2/3 das pétalas já estiverem caídas e as demais com intervalos de 10 dias. |
Melanose (Diaporthe citri) | |||||
Antracnose ou Podridão-floral- dos-citros (Colletotrichum gloeosporioides) | |||||
GLADÍOLO | Podridão-da-flor (Botrytis gladiolorum) | 240g/100 L | 500 – 800 L/ha | - | Iniciar as aplicações preventivamente com intervalo de 7 dias a partir do transplantio das mudas. |
MAÇÃ | Sarna-da-macieira (Venturia inaequalis) | 240g/100 L | 1200 L/ha | 1 | Iniciar a aplicação no início da brotação, repetir a aplicação no intervalo de 10 a 20 dias, em dias chuvosos repetir o tratamento logo após a ocorrência das mesmas. |
Cancro-europeu (Neonectria galligena) | 240g/100 L | 1 – 3 L/planta | 6 | Iniciar as aplicações a partir do florescimento e início de frutificação, repetindo com intervalo de 7 dias. | |
Podridão-parda (Monilinia fructicola) | |||||
Antracnose-maculata (Elsinoe piri) | |||||
Mancha-foliar-da-gala ou Podridão-Amarga (Colletotrichum gloeosporioides) | |||||
Sarna (Cladosporium carpophilum) | |||||
MELANCIA | Míldio (Pseudoperonospora cubensis) | 220g/100 L | 500 – 800 L/ha | 4 | Aplicar preventivamente sempre que as condições climáticas estiverem favoráveis ao aparecimento da doença, repetindo com intervalos de 7 dias. |
MELÃO | Míldio (Pseudoperonospora cubensis) | 220g/100 L | 500 – 800 L/ha | 4 | Aplicar preventivamente sempre que as condições climáticas estiverem favoráveis ao aparecimento da doença, repetindo com intervalos de 7 dias. |
PEPINO | Míldio (Pseudoperonospora cubensis) | 220g/100 L | 500 – 800 L/ha | 4 | Aplicar preventivamente sempre que as condições climáticas estiverem favoráveis ao aparecimento da doença, repetindo com intervalos de 7 dias. |
PÊSSEGO | Podridão-parda (Monilinia fructicola) | 240g/100 L | 500-1500 L/há (1 – 3 L/planta) | 6 | Iniciar as aplicações a partir do florescimento, repetindo com intervalos de 7 dias. |
Sarna-do-Pessegueiro ou Sarna (Cladosporium carpophilum) | |||||
Crespeira ou Crespeira- verdadeira (Taphrina deformans) | |||||
ROSA | Mancha-negra | 240g/100 L | 500 – 800 L/ha | - | No controle de mancha- |
(Diplocarpon rosae) | negra, aplicar preventivamente nas brotações novas, com intervalos de 7 dias. Para o controle do mofo-das- flores, realizar as aplicações preventivamente, na fase de pré-colheita e com intervalos de 7 dias. | ||||
Mofo-das-flores (Botrytis cinereae) | |||||
TOMATE | Pinta-preta (Alternaria solani) | 240g/100 L | 700 – 1000 L/ha | 6 | Aplicar preventivamente a cada 7 dias, a partir da emergência ou do transplantio das mudas. |
Requeima (Phytophthora infestans) | |||||
Septoriose ou Pinta-preta pequena (Septoria lycopersici) | |||||
UVA | Míldio (Plasmopara viticola) | 240g/100 L | 333-1000 L/há (1 – 3 L/planta) | 4 | Iniciar as aplicações a partir do florescimento ou início de formação dos cachos, com intervalos de 7 dias. |
Mofo-cinzento ou Podridão-da- flor (Botrytis cinerea) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Batata | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Cebola | Botrytis squamosa | Mofo-cinzento, Queima-das-pontas | Ver detalhes |
Citros | Elsinoe fawcetti | Verrugose, Verrugose-da-laranja-azeda | Ver detalhes |
Gladíolo | Botrytis gladiolorum | Crestamento, Podridão-da-flor | Ver detalhes |
Maçã | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose, Mancha-foliar-da-gala | Ver detalhes |
Melancia | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Melão | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Pessego | Cladosporium carpophilum | Sarna | Ver detalhes |
Rosa | Diplocarpon rosae | Mancha-das-folhas | Ver detalhes |
Tomate | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Uva | Botrytis cinerea | Mofo-cinzento, Podridão-da-flor | Ver detalhes |
Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque simples ou cônico vazio, visando à produção de gotas finas a médias para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consultesempre um Engenheiro Agrônomo.
Preparo da calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve- se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Deve-se fazer a adição do produto em água de forma cuidadosa, de modo que, a cada dois segundos, 1 kg do produto, no máximo, seja despejado no tanque ou no pré- misturador, evitando que todo o conteúdo da embalagem seja adicionado de forma muito rápida e inadequada. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré- diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por quilograma de produto a ser adicionado no pré- misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Para a cultura da Maçã:
O produto deve ser aplicado por meio de pulverizadores costais ou tratorizados, obedecendo aosseguintes parâmetros:
Volume total: 1200 L/ha
Tipo de Bico: D2 –25 cone vazio ou similar
Pressão: 200 –300 Lb /pol2
Tamanho de gotas: 120 micra
Densidade das gotas: 40 gotas /cm2
Angulo: 90°
As aplicações devem ser dirigidas às folhas e frutos procurando molhar até o ponto de escorrimento.
Utilizar pulverizador tratorizado de barra equipado com bicos cônicos Teejet X2 ou X3, com um diâmetro de gotas de 50 a
2
200 micra, densidade de 50 a 70 gotas/cm e com pressão de 40 a 60 libras.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 27ºC, umidade relativa do ar acima de60% e ventos de no máximo 15 km/h.
Utilizando-se outros tipos de equipamentos, procurar obter uma cobertura uniforme daparte aérea da cultura.
Utilizar barra ou atomizador rotativo "micronair", com um volume de 30-40 L de calda/ha quando do uso da barra e de 10- 15 L de calda/ha para "micronair". A altura de voo é de 2 a 3 m com a barra e de 3 a 4 metros com "micronair".
A largura efetiva da faixa de deposição é de 20m, o diâmetro de gotas de 80 micra e mínimo de 60 gotas/ cm².
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação (L/ha) para proporcionar a adequada densidade de gotas e uma cobertura adequada das plantas. Aplicar obedecendo a ventos de até 10 km/h, temperatura e umidade relativa adequadas visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva e evaporação.
Recomenda-se que a aplicação seja realizada com temperatura inferior a 27ºC, umidade relativa do ar acima de 60 % e ventos de no máximo 10 km/h.
No caso de barra, usar bicos cônicos D6 a D12, disco "core" inferior a 450.
Usando-se "micronair", o número de atomizadores deve ser de 4-8 (quatro a oito), sendo que para o ajuste do regulador de vazão (VRU), pressão e ângulo da pá, a tabela sugerida pelo fabricante deve ser utilizada.
O sistema de agitação do produto no tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Maçã, Melância, Melão, Pepino, Pêssego, Tomate e Uva 01 dia
Cebola e Citros 07 dias
Batata 14 dias
Gladíolo e Rosa U.N.A
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendado para o uso duração a aplicação.